O mar levou, como sempre, a inocência embora.
E o caos que nos restou, aceito de bom grado.
Vingança esquematizada, e utópia em ruínas.
E a dor que acompanha, é simplesmente para nos manter vivos.
O ritmo frenético de suas pernas tentam me acalmar.
Te vejo subindo e descendo, em um esforço quase sutil, sem conseguir te encarar.
Sinto o perfume e o suor escorrendo pelo pescoço.
E com as mãos trêmulas, sirvo mais um gole para todos.
É raro ter alguma sensação. Brinco de ser deus até onde dá.
Levo para casa, depois de me envergonhar, todos os pecados e angústias.
O caos, meu habitat natural, parece até mesmo se isolar.
Mas na verdade, são apenas desculpas de uma pessoa que não quer mais se esforçar...
sábado, 28 de junho de 2008
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